sexta-feira, 2 de julho de 2010

Portfólio 2 parte

Gramática

1 – Um canal de filmes de TV por assinatura veiculou em jornais e revistas de circulação nacional uma propaganda com o seguinte texto: No mundo todo, todo mundo assiste.

Explique a diferença de sentido provocado pela inversão da posição do pronome “todo” nas expressões “mundo todo” a “todo mundo”.

R: Na expressão “mundo todo”, o pronome significa “inteiro”, sendo classificado como pronome adjetivo. Em “todo mundo”, o pronome indica a totalidade dos seres humanos.

2 – Leia a propaganda e responda ao que se pede.

(a) – Identifique e classifique o pronome que aparece no texto da propaganda

R: “Outra”: pronome indefinido.

(b) – Qual sentido o jornal pretende que se dê a expressão “uma outra língua”?

R: Considerando que todos somos falantes de Português, o sentido que o jornal pretendeu dar à expressão “uma outra língua” é o de um Português culto, diferente daquele que falamos coloquialmente.

3 – “Pronome é a palavra variável que identifica, na língua, os participantes da identificação e os seres”, sendo classificado de acordo com o tipo de referência que estabelece. Volte ao texto, e com base nessa afirmação, classifique os pronomes destacados.

R: Outros: indefinido; está: demonstrativo; essa: demonstrativo; ela: pessoal; aquilo: demonstrativo.

4- O texto fala sobre as transformações no relacionamento de um casal com o passar do tempo.

(a) – como Norberto trata Maria Teresa ao longo do casamento?

R: Logo após o casamento, Norberto chama Maria Teresa de “Quequinha”. Alguns anos passam e ele começa a chama – lá de “a mulher aqui” ou “esta mulher”. Mais alguns anos se passam e, então, Norberto trata Maria Teresa de “Ela”. Novas passagens de tempo nos mostram Norberto referindo-se a esposa como “Essa aí”. No momento presente, ele se refere a ela como “Aquilo”.

(b) – De que maneira o uso dos pronomes contribui para a construção do efeito de humor que se pode observar nesse texto?

R: A utilização de pronomes da designação de Maria Teresa indica o afastamento de Norberto em relação à esposa. Assim, o apelido carinhoso dos tempos de recém-casados é substituído, aos poucos, por uma série de pronomes que “impessoalizam” cada vez mais Maria Teresa (está, ela,essa, aquilo).

PG 130

5- Leia atentamente a tirinha.

A forma e a colocação do pronome que complementa o verbo “entregar”, no último quadrinho, é típica da modalidade coloquial oral. Qual seria a forma correspondente, na escrita formal, à forma coloquial “entrega ela”? Justifique.

R: “Entregue-a para o pastor”. Justificativa: A forma assumida pelo pronome deve ser “a” e não “ela” porque na função de objeto direto do verbo “entregar” deve se empregar o pronome no caso oblíquo (a) e não no caso reto (ela). Quando a colocação deve-se optar pela ênclise da forma pronominal ao verbo, pois não se deve iniciar enunciado com pronome oblíquo átono.

6 – O pedido feito por Carlinhos se baseia na definição da fala do namorado como “certa demais”. O que significa isso? Justifique sua resposta.

R: Carlinhos se expressa oralmente de acordo com as regras gramaticais, numa linguagem mais comumente utilizada na escrita ou em contexto formais. Costuma-se associar a falta principalmente em situações informais, a uma despreocupação maior com o uso da norma culta. O que Carolina chama de linguagem “certa demais” é o vocabulário “mais rebuscado” do namorado (soberba, todavia, outrossim, vexado) é a correta utilização dos pronomes (usá-los) em um contexto (um encontro com a turma) em que isso (fica esquisito) por ser mais informal.

7 – em dois momentos no texto, Carlinhos usa os pronomes corretamente. Em um desses momentos é corrigido pela namorada, que deixa claro o que se espera, em uma situação de informalidade, como utilização “adequada” da colocação pronominal.

(a) – Transcreva do texto esses dois momentos e justifique do ponto de vista gramatical, a colocação pronominal utilizada por Carlinhos.

R: “Não posso usá-los corretamente?” (combinação do verbo com pronome oblíquo enclítico, seguindo a norma culta.) “Não, é que, falando, sentir-me-ia vexado.” (Combinação do verbo no futuro do pretérito com pronome oblíquo e início de frase, obrigando à mesóclise.)

8 – Carolina pede ao namorado que não fale “certo demais” porque “a turma repara”.

É possível afirmar que, segundo a namorada, a maneira de Carlinhos falar poderia parecer esnobe aos amigos dela, uma demonstração de “superioridade lingüística”. Poderíamos dizer que esse juízo sobre a maneira de falar de Carlinhos é a manifestação de um “processo lingüístico às avessas” em que ele se baseia?

R: O fato de Carlinhos se expressar oralmente seguindo as regras da norma culta pode ser visto como manifestação de esnobismo em função de uma imagem equivocada que se faz da fala e da escrita. A primeira deve ser mais “solta”, sem a preocupação com a correta utilização das regras gramaticais, enquanto a segunda deve ser a expressão d a norma culta. Segundo esse raciocínio, Carlinhos “fala como se deve escrever”, isto é, seguindo as regras que deve aparecer na escrita. Por isso, pode ser visto esnobe. Na verdade tanto a fala quando a escrita podem se apresentar de forma mais coloquial ou de acordo com a norma culta, a depende da situação de formalidade ou informalidade em que o falante/ “escriba” estiver inserido. O que causa estranhamento no uso que Carlinhos faz na linguagem em que o fato de ele parecer incapaz de adequar a sua linguagem a uma situação informal (a conversa com a turma).

9- (Enem – MEC) O uso de pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos a seguir.

R: e

10 – leia a seguinte tira.

No ultimo quadrinho, o uso de duas preposições diferentes é o que produz o humor da fala de Gizinho.

(a) – Quais são as preposições?

R: As preposições são: a e com.

(b) – Que relações elas estabelecem?

R: A primeira indica uma relação de comparação que estabelece oposição entre os complementos do verbo “preferir” (prefere ter amigos a dinheiro); a segunda estabelece uma relação de posse (amigos que tenham dinheiro)

11 – Na tira ocorre um “probleminha” de comunicação entre Hagar e Helga.

(a) – Como Hagar interpreta a pergunta de Helga, no primeiro quadrinho?

R: Hagar estende que a esposa está perguntando se gostaria de café para “acompanhar” os ovos com bacon.

(b) – Como Helga interpreta a resposta de Hagar?

R: Helga interpreta a resposta afirmativa do marido como uma autorização para despejar o bule de café sobre os ovos com bacon.

12 – O que possibilita a dupla interpretação da pergunta de Helga? Explique por que essa dupla interpretação é a base para a construção do humor da tira.

R: O uso da preposição “com” (sentido de acompanhamento). Helga faz uma pergunta intencionalmente ambígua para dar uma ligação no marido, que chegou tarde em casa na noite anterior. Ela sabe que, no texto em que foi utilizado, a preposição “com” indica que a bebida (café) deve acompanhar a comida (ovos com bacon). Só que se faz de desentendida, optando por entender que o sentido da preposição é da localização (café nos ovos...). É desse gesto absurdo e da a possibilidade de dupla interpretação da preposição que nasce o humor da tira.

13 – (Enem – MEC) A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.

No 3º parágrafo em “... não existem meninos DE rua. Existem meninos NA rua”, a troca De pelo Na determina que a relação de sentido entre “menino” e “rua” seja:

R: a

14 – Justifique sua resposta à questão anterior, apresentando o raciocínio que o levou a alternativa correta.

R: A troca de preposição de pela preposição na (= em + a) provoca interações sintáticas e semânticas no trecho “... não existem meninos DE rua. Existem meninos “NA rua”. Em “meninos DE rua”, a expressão “De rua” está relacionada a meninos, atribuindo-lhe uma quantidade que os distingue, por exemplo, de “meninos de família”. Ao se utilizar a preposição em, a expressão “NA rua” passa a se relacionar à forma verbal “existem”, indicando o local em que se situa os meninos, isto é, acrescentando ao verbo uma circunstância de lugar.

15

(a) – Qual é a relação de sentido normalmente expressa pela conjugação e?

R: A conjunção e, em geral, expressa uma relação de soma, adição.

(b) – Com base nessa relação, explique o comentário de Veríssimo sobre as duplas caipiras.

R: Sem a conjunção, não poderia haver duplas caipiras, já que, em geral, são apresentadas por dois nomes ligados pela conjunção e (Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone etc.)

16 – Na frase “ia sair mais choveu”, a conjugação tem o mesmo sentido que no texto de Veríssimo? Justifique.

R: Nessa frase, o e não é aditivo. Tem um valor adversativo, equivalente a, mas.

17- Nesse poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões lingüísticas, como o uso da mesma conjugação para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjugação estabelece, entre as idéias relacionadas, um sentido de:

R: a

18 – De que maneira o sentido do poema é construído a partir da reiteração da conjugação? Justifique sua resposta com elementos do texto.

R: No poema “O mundo é grande”, Drummond emprega reiteradas vezes a conjunção e para estabelecer uma relação de oposição entre as frases. Em três estâncias, o poema opõe dados objetivos a percepções subjetivas: O mundo é grande x janela sobre o mar; O mar é grande x cama e no colchão de amor; O amor é grande x breve espaço de beijar.

19 – Observe os períodos a seguir:

Reescreva as orações, transformando–as em um só período, inserindo uma conjunção que mantenha as relações de sentido entre elas.

R: Lá penso em me estabelecer, por isso já entrei em contato com várias imobiliárias para encontrar um local que me agrade.

20 – Leia a frase.

(a) – Qual é o sentido da conjugação pois nessa frase?

R: a conjunção, pois, na frase, exprime idéias de conclusão.

(b) – Reescreva-a, com outra conjunção, mantendo o sentido expresso na frase original.

R: Ele avisou que poderia se atrasar; devemos, portanto, aguardá-lo mais um pouco.

21 – A conjunção “e” pode assumir diversos significados, embora normalmente seja associada a um valor aditivo. Substitua-a em cada frase, por uma conjunção mais característica do significado em questão.

(a) – todos se preparavam ansiosamente para o churrasco de domingo, e choveu.

R: ... Mas/porém/contudo choveu.

(b) – conformar-se com a situação e recusar-se a submeter-se a ela são as opções de Marina.

R: ... a situação ou recusar-se ...

Portfólio 2 parte

Gramática

1 – Um canal de filmes de TV por assinatura veiculou em jornais e revistas de circulação nacional uma propaganda com o seguinte texto: No mundo todo, todo mundo assiste.

Explique a diferença de sentido provocado pela inversão da posição do pronome “todo” nas expressões “mundo todo” a “todo mundo”.

R: Na expressão “mundo todo”, o pronome significa “inteiro”, sendo classificado como pronome adjetivo. Em “todo mundo”, o pronome indica a totalidade dos seres humanos.

2 – Leia a propaganda e responda ao que se pede.

(a) – Identifique e classifique o pronome que aparece no texto da propaganda

R: “Outra”: pronome indefinido.

(b) – Qual sentido o jornal pretende que se dê a expressão “uma outra língua”?

R: Considerando que todos somos falantes de Português, o sentido que o jornal pretendeu dar à expressão “uma outra língua” é o de um Português culto, diferente daquele que falamos coloquialmente.

3 – “Pronome é a palavra variável que identifica, na língua, os participantes da identificação e os seres”, sendo classificado de acordo com o tipo de referência que estabelece. Volte ao texto, e com base nessa afirmação, classifique os pronomes destacados.

R: Outros: indefinido; está: demonstrativo; essa: demonstrativo; ela: pessoal; aquilo: demonstrativo.

4- O texto fala sobre as transformações no relacionamento de um casal com o passar do tempo.

(a) – como Norberto trata Maria Teresa ao longo do casamento?

R: Logo após o casamento, Norberto chama Maria Teresa de “Quequinha”. Alguns anos passam e ele começa a chama – lá de “a mulher aqui” ou “esta mulher”. Mais alguns anos se passam e, então, Norberto trata Maria Teresa de “Ela”. Novas passagens de tempo nos mostram Norberto referindo-se a esposa como “Essa aí”. No momento presente, ele se refere a ela como “Aquilo”.

(b) – De que maneira o uso dos pronomes contribui para a construção do efeito de humor que se pode observar nesse texto?

R: A utilização de pronomes da designação de Maria Teresa indica o afastamento de Norberto em relação à esposa. Assim, o apelido carinhoso dos tempos de recém-casados é substituído, aos poucos, por uma série de pronomes que “impessoalizam” cada vez mais Maria Teresa (está, ela,essa, aquilo).

PG 130

5- Leia atentamente a tirinha.

A forma e a colocação do pronome que complementa o verbo “entregar”, no último quadrinho, é típica da modalidade coloquial oral. Qual seria a forma correspondente, na escrita formal, à forma coloquial “entrega ela”? Justifique.

R: “Entregue-a para o pastor”. Justificativa: A forma assumida pelo pronome deve ser “a” e não “ela” porque na função de objeto direto do verbo “entregar” deve se empregar o pronome no caso oblíquo (a) e não no caso reto (ela). Quando a colocação deve-se optar pela ênclise da forma pronominal ao verbo, pois não se deve iniciar enunciado com pronome oblíquo átono.

6 – O pedido feito por Carlinhos se baseia na definição da fala do namorado como “certa demais”. O que significa isso? Justifique sua resposta.

R: Carlinhos se expressa oralmente de acordo com as regras gramaticais, numa linguagem mais comumente utilizada na escrita ou em contexto formais. Costuma-se associar a falta principalmente em situações informais, a uma despreocupação maior com o uso da norma culta. O que Carolina chama de linguagem “certa demais” é o vocabulário “mais rebuscado” do namorado (soberba, todavia, outrossim, vexado) é a correta utilização dos pronomes (usá-los) em um contexto (um encontro com a turma) em que isso (fica esquisito) por ser mais informal.

7 – em dois momentos no texto, Carlinhos usa os pronomes corretamente. Em um desses momentos é corrigido pela namorada, que deixa claro o que se espera, em uma situação de informalidade, como utilização “adequada” da colocação pronominal.

(a) – Transcreva do texto esses dois momentos e justifique do ponto de vista gramatical, a colocação pronominal utilizada por Carlinhos.

R: “Não posso usá-los corretamente?” (combinação do verbo com pronome oblíquo enclítico, seguindo a norma culta.) “Não, é que, falando, sentir-me-ia vexado.” (Combinação do verbo no futuro do pretérito com pronome oblíquo e início de frase, obrigando à mesóclise.)

8 – Carolina pede ao namorado que não fale “certo demais” porque “a turma repara”.

É possível afirmar que, segundo a namorada, a maneira de Carlinhos falar poderia parecer esnobe aos amigos dela, uma demonstração de “superioridade lingüística”. Poderíamos dizer que esse juízo sobre a maneira de falar de Carlinhos é a manifestação de um “processo lingüístico às avessas” em que ele se baseia?

R: O fato de Carlinhos se expressar oralmente seguindo as regras da norma culta pode ser visto como manifestação de esnobismo em função de uma imagem equivocada que se faz da fala e da escrita. A primeira deve ser mais “solta”, sem a preocupação com a correta utilização das regras gramaticais, enquanto a segunda deve ser a expressão d a norma culta. Segundo esse raciocínio, Carlinhos “fala como se deve escrever”, isto é, seguindo as regras que deve aparecer na escrita. Por isso, pode ser visto esnobe. Na verdade tanto a fala quando a escrita podem se apresentar de forma mais coloquial ou de acordo com a norma culta, a depende da situação de formalidade ou informalidade em que o falante/ “escriba” estiver inserido. O que causa estranhamento no uso que Carlinhos faz na linguagem em que o fato de ele parecer incapaz de adequar a sua linguagem a uma situação informal (a conversa com a turma).

9- (Enem – MEC) O uso de pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos a seguir.

R: e

10 – leia a seguinte tira.

No ultimo quadrinho, o uso de duas preposições diferentes é o que produz o humor da fala de Gizinho.

(a) – Quais são as preposições?

R: As preposições são: a e com.

(b) – Que relações elas estabelecem?

R: A primeira indica uma relação de comparação que estabelece oposição entre os complementos do verbo “preferir” (prefere ter amigos a dinheiro); a segunda estabelece uma relação de posse (amigos que tenham dinheiro)

11 – Na tira ocorre um “probleminha” de comunicação entre Hagar e Helga.

(a) – Como Hagar interpreta a pergunta de Helga, no primeiro quadrinho?

R: Hagar estende que a esposa está perguntando se gostaria de café para “acompanhar” os ovos com bacon.

(b) – Como Helga interpreta a resposta de Hagar?

R: Helga interpreta a resposta afirmativa do marido como uma autorização para despejar o bule de café sobre os ovos com bacon.

12 – O que possibilita a dupla interpretação da pergunta de Helga? Explique por que essa dupla interpretação é a base para a construção do humor da tira.

R: O uso da preposição “com” (sentido de acompanhamento). Helga faz uma pergunta intencionalmente ambígua para dar uma ligação no marido, que chegou tarde em casa na noite anterior. Ela sabe que, no texto em que foi utilizado, a preposição “com” indica que a bebida (café) deve acompanhar a comida (ovos com bacon). Só que se faz de desentendida, optando por entender que o sentido da preposição é da localização (café nos ovos...). É desse gesto absurdo e da a possibilidade de dupla interpretação da preposição que nasce o humor da tira.

13 – (Enem – MEC) A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.

No 3º parágrafo em “... não existem meninos DE rua. Existem meninos NA rua”, a troca De pelo Na determina que a relação de sentido entre “menino” e “rua” seja:

R: a

14 – Justifique sua resposta à questão anterior, apresentando o raciocínio que o levou a alternativa correta.

R: A troca de preposição de pela preposição na (= em + a) provoca interações sintáticas e semânticas no trecho “... não existem meninos DE rua. Existem meninos “NA rua”. Em “meninos DE rua”, a expressão “De rua” está relacionada a meninos, atribuindo-lhe uma quantidade que os distingue, por exemplo, de “meninos de família”. Ao se utilizar a preposição em, a expressão “NA rua” passa a se relacionar à forma verbal “existem”, indicando o local em que se situa os meninos, isto é, acrescentando ao verbo uma circunstância de lugar.

15

(a) – Qual é a relação de sentido normalmente expressa pela conjugação e?

R: A conjunção e, em geral, expressa uma relação de soma, adição.

(b) – Com base nessa relação, explique o comentário de Veríssimo sobre as duplas caipiras.

R: Sem a conjunção, não poderia haver duplas caipiras, já que, em geral, são apresentadas por dois nomes ligados pela conjunção e (Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone etc.)

16 – Na frase “ia sair mais choveu”, a conjugação tem o mesmo sentido que no texto de Veríssimo? Justifique.

R: Nessa frase, o e não é aditivo. Tem um valor adversativo, equivalente a, mas.

17- Nesse poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões lingüísticas, como o uso da mesma conjugação para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjugação estabelece, entre as idéias relacionadas, um sentido de:

R: a

18 – De que maneira o sentido do poema é construído a partir da reiteração da conjugação? Justifique sua resposta com elementos do texto.

R: No poema “O mundo é grande”, Drummond emprega reiteradas vezes a conjunção e para estabelecer uma relação de oposição entre as frases. Em três estâncias, o poema opõe dados objetivos a percepções subjetivas: O mundo é grande x janela sobre o mar; O mar é grande x cama e no colchão de amor; O amor é grande x breve espaço de beijar.

19 – Observe os períodos a seguir:

Reescreva as orações, transformando–as em um só período, inserindo uma conjunção que mantenha as relações de sentido entre elas.

R: Lá penso em me estabelecer, por isso já entrei em contato com várias imobiliárias para encontrar um local que me agrade.

20 – Leia a frase.

(a) – Qual é o sentido da conjugação pois nessa frase?

R: a conjunção, pois, na frase, exprime idéias de conclusão.

(b) – Reescreva-a, com outra conjunção, mantendo o sentido expresso na frase original.

R: Ele avisou que poderia se atrasar; devemos, portanto, aguardá-lo mais um pouco.

21 – A conjunção “e” pode assumir diversos significados, embora normalmente seja associada a um valor aditivo. Substitua-a em cada frase, por uma conjunção mais característica do significado em questão.

(a) – todos se preparavam ansiosamente para o churrasco de domingo, e choveu.

R: ... Mas/porém/contudo choveu.

(b) – conformar-se com a situação e recusar-se a submeter-se a ela são as opções de Marina.

R: ... a situação ou recusar-se ...