quarta-feira, 5 de maio de 2010

Trabalho escrito "Resumo do Livro"

Um pouco sobre o autor

1825

Camilo Castelo Branco nasce em Lisboa, a 16 de março.

1836

Tendo morrido o pai no ano anterior,segue, juntamente com uma irmã, para Vila Real, onde passa a residir com uma tia.

1841

Casa-se com Joaquina Pereira, que ainda não completara quinze anos. Mas logo abandona a mulher com uma filha

1843/6

Tenta, em vão, o curso de medicina, no Porto e em Coimbra.

1846

Voltando a Vila Real, rapta Patrícia Emília e foge com ela para o porto. Abandona-a logo em seguida.

1850

Uma crise religiosa leva-o a ingressar no Seminário Episcopal do Porto.

1851

Publica sua primeira novela, Anátema.

1852

Desiste de sua intenção de se ordenar.

1857

Apaixona-se por Ana Plácido, casada com Pinheiro Alves.

1858

È admitido como membro da academia Real das Ciências.

1859

Ana Plácido vai viver com Camilo, abandonando seu marido, que a processa por adultério.

1861

Camilo e Ana Plácido são absolvidos e passam a viver juntos.

1862

Publica Amor de Perdição, que lhe dá grande popularidade.

Morre Pinheiro Alves deixando à viúva uma quinta em São Miguel de Seide.

1864

Camilo e Ana Plácido mudam-se para São Miguel de Seide.

1885

Morre Ana Plácido, a 20de setembro.

1890

Camilo suicida-se com um tiro na cabeça, no dia 1º de junho, em São Miguel de Seide.

Uma introdução ao livro

O livro amor de perdição, escrito por Camilo Castelo Branco, é uma novela passional pertencente à época romântica.

A história, narrada em 3ª pessoa, passa-se em Portugal, mais especificamente em Coimbra, no Porto e em Lisboa, durante o século XIX.

Conta, basicamente, o romance entre Tereza de Albuquerque e Simão Botelho, proibido pelo fato de suas famílias serem rivais.

Durante suas vidas correspondem-se por cartas, enquanto Tereza está em um convento e Simão em Coimbra.

É uma história que caracteriza bem o Romantismo Português, e leva-nos a perceber como eram certas coisas naquele tempo, e como as pessoas se sentiam no período romântico.

Amor de Perdição

Capítulo I

Domingos Botelho não tinha muitas qualidades físicas que se prezassem, mas era inteligente e excelente flautista.

Bom musico como era, tentava agraciar e quebrar o gelo do coração da Dama Maria I casada com Dom Pedro II,a qual lhe ofertava uma gorda pensão para ouvi-lo tocar.

Botelho casou-se com Rita, que era bela(“com 50 anos diga-se de passagem,não era de se jogar fora”)formosa como a flor,por sua vez,tinha grandes dotes:bispos, avoengos e generais entre estes um que morrera frigido em um caldeirão.Teve com ele cinco filhos:Manuel Simão,Maria,Ana e Rita.

D.Rita,preciosa tinha também uma corte de primos,uns que se contentavam de serem primos,outros que invejavam a sorte do marido,o qual sentia ciúmes de sua formosa esposa.Passava uns seis anos da mesma forma.

Em 1801, Domingos Botelho se tornou corregedor, em Viseu, não morava mais em Lisboa.

Manuel, o filho mais velho, cursava o 2º ano do curso de direito e vivia com seu irmão Simão de quinze anos, que foi abençoado, pois carregava a mesma beleza de sua mãe.Seu irmão Manuel reclamava do mau comportamento de seu irmão,voltou para Viseu quando começou as férias.

No fim das férias o corregedor teve uma noticia trágica ao saber que um de seus criados foi levar água aos outros criados no campo e por descuido,e quebrou algumas vasilhas que estavam no chafariz e foi severamente espancado.Simão ao ver tudo,armou-se e foi para cima deles,e machucou-os. Feridos clamaram a justiça.

Seu pai se enfureceu e mandou que o prendessem, mas dona Rita deu ao filho uma quantia em dinheiro para fugir para Coimbra e esperasse se pai se acalmar.

Capítulo II

Simão não era apenas valente,mas aos seus dezesseis anos já tinha suas próprias idéias ,conceitos e políticas,defendia seus interesses como ninguém,criou briga com a universidade inteira.

Um dia estava ele palestrando em prol de sua política,foi entregue a reitoria e acabou indo para o cárcere acadêmico por seis meses.Perdeu todo o ano,então retornou a Viseu.Quando chegou,seu pai e sua mãe estavam enfurecidos com as atitudes que ele havia praticado,seu pai não queria o ver nem na mesa.Sua mãe conseguiu a permissão de seu pai para sentar-se a mesa,mas mesmo assim a conversa era restrita,até os cinco primeiros meses,logo após o gelo foi quebrado.

Simão apaixonou-se,aos dezessete anos,amava com nunca,uma vizinha chamada Tereza Albuquerque,filha de Tadeu Albuquerque,de família rival a sua,por questões intrigantes e rixas não resolvidas.

Começaram comunicar-se às escondidas,sem que ninguém os percebessem,faziam de tudo para viver o romance,faziam promessas:ele prometeu se formar para poder sustentá-la,ela desejava a morte de seu pai para ficar com a fortuna.

Certo dia, acenavam um para o outro na janela,quando o pai de Tereza a puxou para dentro e restringiu a garota de tudo.

Para Simão lhe restou o sangue ferver.Acabando sua temporada em Viseu iria retornar a Coimbra,despedindo-se de todos e levando consigo as saudades e o amor.Chegando a estação de trem,uma mendiga o cercou e lhe estendeu a mão,como se fosse pedir moedas,mas se surpreendeu,ela lhe entregou um bilhete,era de Tereza que dizia:”meu pai vai me internar em um convento por sua causa”(...) sofrerei tudo isso pelo amor de ti.Não me esqueças.Partirá para Coimbra.Lá irão dar as minhas cartas e na 1° te direi com que nome hás de responder à tua Tereza.

Capítulo III

Tereza com o passar do tempo fez uma amizade de gestos através da janela de seu quarto com uma das irmãs de Simão,trocavam gestos sempre que podiam e sem que ninguém percebesse ate que um dia foram descobertas.

O pai de Tereza,furioso lhe prometeu o casamento indesejado com seu primo Baltazar Coutinho que se apaixonou depressa pela moça.

Entre uma conversa e outra,ele falava,ela respondia enfadada.Ele vasculhava seus sentimentos,e se amava outro homem,se era correto enganar seu pai e assim ele a incomodava,mas em tudo ela só retrucava,estava enfadigada de tanta conversa.

Baltazar saiu e contou tudo ao pai da menina,que furioso,entra em seu quarto e quer espanca – lá,mas é detido por Baltazar,que convence que não irá puni – lá daquela forma.

A sós,o pai e a garota conversam,e em prantos Tereza implora ao pai que não a mande para o convento,mas que não abençoe seu casamento com seu primo.

Capítulo IV

Até aqui percebemos que Tereza é forte e não abre mão de seu amor verdadeiro.Mas nada relatou na carta sobre às ameaças do primo.

Em uma certa manhã,o pai de Tereza a chamou para conversar e disse que faria –o feliz se casasse com o primo.Ela por sua vez,ao ler fervera-lhe o sangue e pensou em matar o primo Baltazar.Mas pensou bem e não afligia mais o coração pois desistira de tal assassinato.Então arrumou as malas e se destinou a Viseu para ver Tereza às escondidas,pretendendo dormir uma ou duas noites na casa de um primo.

Chegando no outro dia trocou cartas com Tereza e marcaram um encontro.

As onze horas da noite,Simão estava no quintal da casa de Tereza (o lugar marcado)ouvia festas e músicas,espantou-se,pois nunca ouvia festa alguma naquela casa.Era o dia da Tereza.

Capítulo V

O primo Baltazar estava na sala mostrando indiferença em relação à prima.Tereza apenas a amizade dele queria.Achando depois que sua indiferença entristecia Tereza,dirigiu-se a ela com desculpas.

Tereza correra até o quintal para o tão esperado encontro,mas avistou um vulto e correu ofegante para a sala novamente.

Voltando para o jardim,alertou Simão de que deveria voltar no outro dia,porque estava desconfiada de estar sendo seguida.

Aproximando-se um vulto,Simão apurou duas pistolas e surpreendeu o primo Baltazar que não falou nada no momento,mas o silencio durou pouco e gerou a discussão que durou alguns minutos e gerou conflito,Baltazar retrocedeu a mansão.

Baltazar aguardava a melhor hora para a vingança.

Simão conhece a filha do ferrador, jovem, bonita, mas de olhar triste. Chamava-se Mariana. A garota indagou o fidalgo por um longo tempo, pois sabia de sua historia com Tereza.

O pai de Mariana, o ferrador João da Cruz era amigo agora de Simão e lhe contava causos de acontecimentos espantosos, como se fossem pai e filho. Entre uma conversa e outra Simão descobre que o maldito primo Baltazar era conhecido do ferreiro e que o mesmo pagaria moedas para matar Simão e o ferreiro não aceitou. João contou que segui Simão quando encontrara Tereza no quintal e o aconselho de prevenir-se contra o mal que viria e prometeu ajudá-lo.

Capítulo VI

Baltazar planeja a morte de Simão, porque era a noite seguinte e então planejavam se encontrar.Escondeu-se por trás de um muro e espiou Tereza.

Avistaram um vulto de um homem e gerou uma discussão entre os homens e Baltazar disse que se enganou dizendo pensar ter sido Simão, um deles replicou – “é o ferrador João da Cruz”!. Pimba: era ele mesmo, mas lhe detêm as duvidas.Nesta hora João da Cruz,bradado herói,pois salvara a vida de Simão.

A conturbação entre os homens prosseguiu e a perseguição se deu inicio.Os homens atiravam e mataram um criado de Baltazar,que se escondeu atrás de uma moita e foi surpreendido por João da Cruz,com uma arma apontada em sua cabeça,mas Simão não deixou fazer tal façanha e conter João,pois não entendia o querer do homem .Simão saiu ferido.

Capítulo VII

E sem ter como fazer um curativo adequado,Simão recuava a amputação.Tereza lhe envia outra carta contando que trancada estava no quarto e primo Baltazar revelara ao pai dela todo o encontro.

Houve a noticia de que dois corpos apareceram mortos,o pai de Tereza culpa Simão pela morte dos criados.

O pai de Tereza furioso em ter recebido tristes acontecimentos,mandou-a para um convento.

Chegando - lá e se hospedando,ajoelhou-se ao pé da cama e escreveu uma carta para Simão relatando miudamente o dia.

Capítulo VIII

O ferrador João da Cruz,fazendo o curativo na braço ferido de Simão na presença de Mariana que se mostrou fraca ao ver tal ato.O pai a incumbiu de tratar de Simão para melhor recuperação dos ferimentos.

Simão recebe a carta e aflito de raiva responde-a depressa (com o mesmo nome:a mendiga).E para piorar,a situação financeira do moço não ia nada bem,mas retratava em alegria,pois Mariana,como apaixonada por Simão estava,cuidava amavelmente de seu amado sem pedir nada em troca,nem mesmo a resposta do amor do acadêmico.

Capítulo IX

Aqui vimos que a decisão de Tadeu de Albuquerque, o pai de Teresa, que teve noticias de uma tia de Monchique, mulher que queria a presença de Teresa por um tempo.

O pai da garota iria transferi-la ao convento de Monchique no porto no dia seguinte. A garota para não ir tramou uma doença para ficar um pouco e enviar uma carta a Simão. Deu um bilhete a aquela pobre mendiga, mas as freiras com suspeitas incumbiram o Hortelão para seguir a mendiga, e tal o fez, espancou e retirou o bilhete de suas mãos.

A mendiga levou a noticia e relatou o acontecido a Simão, que em desespero turbou e não sabia o que poderia fazer.

Agora chega a hora em que Mariana resolve ajudar a comunicação entre o casal. Levou a carta ao convento.

Capítulo X

Chegando ao convento foi surpreendida por um padre chato que não parava de fazer perguntas, aborrecendo Mariana.

A garota pode falar com uma conhecida e pediu para falar com Teresa. O encontro foi deprimente para Mariana, pois se surpreendeu com a beleza de Teresa. Conversaram um pouco e Mariana lhe entregou a carta replicando a Teresa alguns cuidados pediam que Simão não a roubasse no caminho para Monchique, pois iria acompanhada do pai, o primo, as primas e alguns criados.

Assim Mariana o fez.

Mas pouco adiantou, Simão estava decidido, ao chegar à noite fugiria mesmo ferido e lutaria pelo amor. Carregou suas pistolas e montou no cavalo, fugindo da casa do ferrador.

Simão chegou em frente ao convento, e pensava no semblante de Mariana, era tarde da noite e ao cair o dia presenciou a chegada de Tadeu de Albuquerque, as primas, o primo Baltasar.

Teresa o viu e exclamou seu nome em alta voz:

- Simão!

Simão aproximou-se e Baltasar lhe tratou como infame e a discussão aconteceu.

Houve o assassinato de Baltasar Botelho. Simão lhe acertou um tiro no alto do crânio e se entregou em seguida sendo preso.

Capítulo XI

A noticia chegou logo à casa de Domingos Botelho e D. Rita, pais de Simão.

Domingos Botelho dirigiu-se ao cárcere e o juiz lhe disse que grande era o desastre e perguntou ao pai se deixaria o filho preso, o pai disse que sim, porque não tinha mais o filho e apenas seguia leis, fez, teria de pagar.

Preso, triste e agora o que seria de Teresa?

Mariana chega de braços abertos com lagrimas no rosto, não se conformava, trazia biscoitos e licor de canela para um lanche na prisão, já que seu pai não o auxiliava em nenhuma despesa.

Capítulo XII

Neste capitulo, Simão foi condenado à forca em pouco tempo. Mariana em prantos dia e noite, se atormentava e por sete meses depois se tornou demente. Falava sozinha e chorava muito ao lembrar-se de Simão que aguardava a morte sentado em uma prisão fria e sem conforto.

Capítulo XIII

Teresa recebe a noticia de que Simão ora condenado a forca, para ela não havia solução e em prantos de tristeza a fidalga adoece gravemente e para a medicina, era incurável.

Relata ela a morte de seus sonhos e corpo em uma carta dirigida a Simão, nesta ela diz que falecia o amor e que os dois estavam sujeitos a morte e não tinha saída e antes mesmo de escrever a ultima palavra teve ela uma convulsão que a estremeceu por completo, via ela a morte por perto.

Simão respondendo a carta, que não iria acontecer a tal crucial morte dos dois e era para ela agüentar um pouco e lembrasse as duas estrelas que presenciavam nas noites de ausência de um do outro.

Amava incondicionalmente a pobre mulher que olhava pela janela as pálidas estrelas e cansada ao poucos não via mais os raios de lues, pois dormiu tranquilamente.

Capítulo XIV

No outro dia estava ela bem, como um milagre havia acontecido, era a alegria do dia e seu pai estava disposto a levá-la embora rapidamente pois o corregedor saiu em defesa do filho que fora transferido para a cadeia do porto, onde Teresa estava, e que conseguiu a apelação da sentença.

Teresa replicava e disse que não iria, pois a jornada era longa e não tinha forças.

O pai furioso proibiu as freiras de que entregassem qualquer carta que fosse e retirou-se, indo em direção da cadeia do porto tratar de uma ordem que Simão era proibido de escrever cartas.

Mas Mourão Mosqueira repugnou e disse que nada podia fazer, pois acadêmico condenado era livre pra escrever cartas a quem quer que fosse.

Capítulo XV

Simão escreveu uma carta a Teresa e pede pra João da Cruz enviar como se fosse de sua filha, tudo estava dando certo para Simão, era um dia feliz, pois alem de poder se comunicar com Teresa, sabia que Mariana estava curada da demência e com Simão passaria uns dias, cuidando de fazer a comida dele no quarto de prisão, que agora tinha moveis novos.

Capítulo XVI

O carregador é exonerado de seu cargo. Manuel Botelho, o irmão de Simão, que dependia do dinheiro das jóias da mãe, e que a escassez havia acontecido então Dona Rita tratou de alertar Manuel que as economias acabavam trazendo este motivo Manuel e a dama com quem fugira para a Espanha.

Manuel vista o irmão na cadeia e seu pai pede a dama adultera que fosse embora, pois Manuel era um desertor de má fama na cidade. A dama entristecida partiu para casa da mãe.

Capítulo XVII

João da Cruz hospeda uma cunhada e se entristece com a falta de sua filha, a cunhada hospedada, veio pelo fato de fazer companhia a João e tratar de suas necessidades, já que Mariana ajudava Simão.

João trabalhando e arrediando a égua, chega um moço e lhe diz que viera pegar a divida de seu pai Bento Machado, o homem que João cravava uma bala no peito há um tempo, e sem requisitos e explicações o filho de tal vítima crava-lhe um tiro no peito, morreu! João da Cruz não vive mais, bem que ela havia pressentido a solidão em questão da ausência da filha, parece ate que já sabia que não a veria mais, nunca mais.

A tia de Mariana envia-lhe a carta que conta a triste noticia. A menina derruba-se em lagrimas e é consolada nos braços de Simão que em tristeza se faz.

Capítulo XVIII

Recebendo a herança paterna, depois de muitos dias, Mariana vende as terras e deixa sua tia morando lá na casa velha onde morava com o pai.

Sem ter onde morar tem a idéia de ir para a índia. Simão insistia em convencê-la de que não era bom partir, que em breve ele morreria mais ainda de preocupação, mas ela insistia na ida, e disse que se Simão morresse, morreria ela e morreria de amor.

Passando um tempo já, no termino de sete meses, o tribunal de segunda instancia comutou a Simão que cumprisse o degredo da prisão de dez anos na Índia.

Capítulo XIX

Simão já era livre da morte na forca, balbuciava a tristeza, pois sabia que não veria mais Teresa.

A mulher a quem amava, cada dia morria um pouco e sem nenhuma piedade.

Então no dia 17 de março de 1807 embarcou ele com destino a Índia e embarcava no navio e levava com ele Mariana que era posta sua criada naquele momento. E quando estava em alto mar via Teresa com um lenço se despedindo e agora para sempre, pois do navio Simão via a morte da amada.

Capítulo XX

Teresa partiu e nunca mais voltaria. Simão adoece e muito febril cai de cama e daquele dia em diante não mais voltaria bem, por recomendações médicas era necessário matá-lo em alto mar, pois era grave a doença.

Num dia Mariana vê seu amado em dores e o ultimo suspiro dava ele. Simão morrera e Mariana não chorou, apenas o beijou e pediu a Deus seu descanso.

Embrulharam-no num lençol e atiraram-no no mar, antes que ouvisse o impacto do corpo no mar, já via Mariana com cartas de Simão amarradas na cintura, se jogou ao mar e abraçou o cadáver e morreu ao lado do amado. Morreu de amor.


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